Foram 509 páginas de muito aprendizado. Resolvi
destacar as 7 coisas que mais me marcaram:
1. Mudanças
no estilo de vida trazem inúmeros benefícios
Gostei muito da didática da autora de começar o
livro pelos benefícios que obteremos se fizermos as mudanças necessárias nos
nossos hábitos. Assim passa a ser uma questão de inteligência e amor próprio
optar por escolhas saudáveis.
“Uma reforma no comer seria uma economia de
gastos e trabalhos”.
2. Toda mudança é difícil no início
É normal ter dificuldade de deixar de comer
determinado alimento. Se você se mantém firme no início, baseando sua escolha
em argumentos racionais em pouco tempo isso será muito mais fácil para você.
Mas para isso é preciso muita firmeza no início para vencer suas próprias
vontades.
“A parte animal de nossa natureza jamais deve
ser deixada a governar a parte moral e intelectual”.
“Seja progressiva a reforma alimentar”.
3. Não basta a comida ser saudável é
preciso ter sabor
Essa foi uma das coisas que eu amei saber. Alimento
saudável não precisa ser sinônimo de alimento ruim. As comidas devem ser
preparadas de forma apetitosa. O sabor é muito importante. A autora até fala que
muitas vezes as cozinheiras são as culpadas das pessoas não gostarem da comida
saudável. Eu mesma só consegui deixar de comer carne quando eu descobri que era
possível me alimentar de coisas saborosas mesmo sendo vegetariana (clique aqui para
saber mais sobre como me tornei vegetariana).
“A comida deve ser preparada com simplicidade,
todavia de maneira a se tornar apetecível”.
4. A saúde do corpo afeta a Espiritualidade
A Espiritualidade tem muito a ver com o que nós nos
alimentamos. Partindo da crença que Deus se comunica com os seres humanos
através de suas mentes, uma mente doentia terá dificuldade de se conectar com o
seu Criador. A alimentação tem estreita relação com a saúde mental.
“É impossível aos que condescendem com o apetite
alcançar a perfeição cristã. ”
“Ninguém que professe piedade se refira com
indiferença à saúde do corpo, iludindo-se a si mesmo com o pensamento de que a
intemperança não é pecado, nem afeta sua espiritualidade”.
5. Podemos ser saudáveis vivendo apenas com vegetais
Nos vegetais encontramos todos os nutrientes que
precisamos para nos desenvolver. Aí você diz: e a vitamina B12? Esse é um
assunto bem controverso e estou pensando num post só para isso. Quando o homem
foi criado sua alimentação era baseada em vegetais, e hoje o que precisamos é
voltar a essa alimentação original. Diminuir industrializados e voltar a uma
alimentação simples.
“Em um país como este, em que há frutas, cereais
e nozes em abundância, como pode alguém pensar que precisa comer carne de
animais mortos? ”.
“Temos
fartura de coisas boas para satisfazer a fome sem pôr cadáveres à mesa para
compor o nosso cardápio”.
6. A comida precisa ser simples
Fiquei feliz demais de descobrir isso, pois muitas
vezes nós que cozinhamos nos desgastamos dedicando várias horas no preparo de
refeições requintadas e com muitas variedades. Não precisamos disso. A comida
saudável é simples, composta basicamente por três grupos alimentares (saiba
mais aqui). A grande
variedade de pratos acaba deixando o estômago sobrecarregado e isso não tem
nada a ver com saúde.
“Quando sois convidados para uma refeição,
evitai a muita variedade de alimento”.
7. Ninguém se faça Padrão para os outros
Há determinadas “leis” de saúde aplicáveis a todos.
Porém cada organismo é único, e esse organismo único não pode ser padrão para
os demais. Por exemplo alguém celíaco (alérgico ao glúten) não pode impor que
todos retirem o trigo da alimentação. Outras pessoas não dão certo com pepino
ou determinados tipos de feijões, mas isso não quer dizer que pepinos são
prejudiciais a todos. Seja sábio e faça ao seu corpo o que é melhor para ele
sem impor aos outros as suas próprias particularidades.
“É impossível estabelecer uma regra fixa para
regular os hábitos de cada um e ninguém se deve considerar critério para todos”.
Fonte: Naturebices da Elen
Seja o primeiro a comentar!
Postar um comentário