Essa obra foi escrita pela autora Betty Smith, uma romancista
estadunidense que viveu entre 1896 e 1972. Uma Árvore cresce no Brooklyn
foi o seu primeiro romance, o qual foi publicado em 1943. Ele foi adaptado para
o cinema 2 vezes e também recebeu adaptação para um musical.
Esse é um clássico do subgênero literário chamado romance de
formação, cuja a narrativa se dedica a
acompanhar o desenvolvimento psicológico e moral de uma personagem, desde a sua
infância até a idade adulta.
Uma Árvore cresce no Brooklyn é quase uma biografia da própria autora,
pois vários das experiências vividas pela personagem principal, foram vivenciados
por Beth. Depois que soube dessa informação, a leitura desse livro se tornou
mais especial para mim.
Neste livro vamos conhecer e acompanhar Francie Nolan, uma
garotinha que mora no bairro de Williamsburg, no Brooklyn, EUA. Francie é a
filha mais velha do casal Katie e Johnny Nolan. Katie é filha de pais
austríacos e Johnny descendentes de Irlandeses. Eles se conhecem de uma maneira
totalmente despretensiosa e se apaixonam à primeira vista.
Francie tem um irmão
um mais novo que se chama Cornélius, mas o apelido dele é Neely. Os dois são
inseparáveis, fazendo tudo junto. É muito bonito ver a amizade e cumplicidade
dos dois. A história se inicia em 1912, quando Francie tem 11 anos de idade e
vamos acompanhar seus relatos até a sua maioridade.
A vida de Francie não foi nada fácil. No livro vamos
acompanhar as lutas e sofrimentos de uma família pobre, marginalizados e que
tinham que fazer malabarismos para conseguir viver minimamente.
Além de apresentar o desafio financeiro da família, Francie
convivia com um pai alcoólatra, um outro grande desafio. Por conta do vício do
pai, ele não conseguia se manter em um emprego fixo, o que contribuía com a
situação financeira da família. Ele era um bom pai, mas o álcool tem seus
malefícios e traz muitas consequências. Então ver os altos e baixos de alguém
lutando contra o vício e os efeitos colaterais que a bebida trás, também me
cortou o coração.
A dinâmica familiar também está em evidência no livro. Francie
se dá super bem com seu pai com uma relação bem mais próxima, mas com a sua mãe
a relação é um pouco mais fria. Eles todos se dão bem, mas é possível observar
como que pequenas atitudes vão moldando o caráter da criança. E no
desenvolvimento vamos vendo partes da Ketie e partes do Johnny em Francei.
O livro tem muitas personagens interessantes e que em suas
aparições nos fornecem boas experiências. Não lembro de nenhuma que tive ranço,
gostei de todos, mas as que eu mais gostei além de Francie são: sua tia por
parte de mãe Sissy e sua avó materna, Mary. Sissy é super divertida e onde ela
está parece que não existe problemas. Já a avó Mary é uma guerreira, uma mulher
forte, com convicções e muitas lições para passar.
Nessa primeira leitura deste livro, consegui extrair muitas
lições e pensamentos que mudaram um pouco a minha forma de agir e de relacionar
com o próximo. Tenho vontade de reler esse livro e discutir com outros leitores
para poder aprender mais ainda, pois esse é um livro que fala sobre vida e
relacionamentos, assuntos que gosto muito.
Essa é uma ficção da vida real. Foi uma das minhas melhores
leituras que já fiz e eu gostei do início ao fim.
Essa obra retrata a vida de pessoas reais que vivem em meio a
problemas pertinentes do nosso dia a dia. Ela também nos faz pensar no nosso
papel na sociedade, na família e na nossa própria vida.
Recomendo a leitura de Uma Árvore Cresce no Brooklyn. Caso
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Título: Uma Árvore Cresce no Brooklyn
Autora: Betty Smith
Editora: Verus Editora
Páginas: 531
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